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jueves, 13 de octubre de 2011

Maria e o alcorão


Se quisermos conhecer sobre circunstâncias históricas de Maria, mãe de Jesus, podemos encontrar citações interessantes nas Suratas do Alcorão. Interresante saber que este livro sagrado de nossos irmãos mulçumanos não cita, não menciona nomes de mulheres, mas o nome da mãe de Jesus aparece não menos de trinta vezes.


Temos no Alcorão a genealogia e detalhes muito singulares de Maria que não são citados no Novo Testamento.
O terceiro capítulo do Sagrado Alcorão, que é a segunda mais extensa das Suratas, tem por título o nome da família da Virgem Maria: AL IMRÁN. Imrán é o pai de Maria, o avô materno de Jesus Cristo. Os versículos seguintes nos contam a história do nascimento de Maria.

"A mulher de lmrán (pai de Maria) disse (a Deus):
"Senhor Meu, consagrarei a Ti, totalmente, o que tenho no ventre (estava grávida).
Aceita-o de mim, porque és Oniouvinte, Onisciente". Quando deu à luz (Maria) ela disse: "Senhor meu, dei à luz uma menina". Deus já o sabia.
"E varão não é como virago, e dei-lhe o nome de Maria, e ponho-a e sua descendência sob Tua Proteção para livrá-la do maldito satanás". Deus aceitou-a e fê-la crescer magnificamente, e designou Zacarias para tutelá-la.
Sempre que Zacarias entrava no oratório, para vê-Ia, encontrava-a provida de víveres (frutas não da temporada) e perguntava: Maria, como o obtiveste? Ela dizia: É da parte de Deus, pois Deus provê, fartamente, a quem Ele quizer." Alcorão 3:35,36,37 26

"Esses são fatos do (mundo) transcendental que te revelamos (à Muhammad), pois não estavas presente quando eles sacerdotes de Jerusalém), por sorteio, decidiram quem tutelará Maria, nem estavas presente quando se desentenderam." Alcorão 3:44 27


Explicando:
Imrán, pai de Maria, era sacerdote israelense, em Nazaré, e descendia de Davi e de Rute, de cuja descendência, conforme a profecia, nasceria o Messias. A mulher de Imrán, quando se viu grávida, e pensando que daria à luz um menino, fez voto de doá-lo (consagrá-lo) ao templo, porque somente homens serviam aos santuários. A mãe de Maria prometeu a Deus o que lhe era mais caro: o filho que trazia em suas entranhas. Prometeu-o totalmente a Deus. Somente para Deus. Essa confidência para com Deus, por parte da mãe de Maria, indica a confiança, a proximidade, a intimidade mesmo, que havia entre a criatura... e o Criador. Nenhum bem lhe parecia maior do que sua filha Maria estivesse na Potestade de Deus.
Mas Imrán, pai de Maria, falece antes do nascimento da filha. A mãe dela levou-a para os guardiões do TEMPLO de Jerusalém, para decidirem sobre o destino da menina que, por voto da mãe, fôra consagrada ao serviço do templo, e assim teria que permanecer sempre virgem.

Os guardiões do Templo de Jerusalém recorreram ao sorteio, para ver quem ficaria com a guarda (tutela) de Maria. O contemplado foi Zacarias, esposo da tia de Maria, Elizabete, irmã da mãe dela.
E Maria foi crescendo em Jerusalém, no Templo, e foi recebendo a visita dos anjos que lhe anunciavam [b]que Deus a exaltara e a escolhera dentre todas as mulheres e a purificara[/b].

Isto é contado assim no Alcorão:
"Os anjos disseram: Ó Maria, Deus elegeu-te e purificou-te e elevou-te sobre as mulheres do mundo. Ó Maria, consagra-te a Teu Senhor, inclina-te e prostra-te com os orantes." Alcorão 3:42,43 23

Explicando:
A expressão "Purificou-te", aqui, refere-se ao que, no futuro, irá cercar a conceição e a gravidez de Maria e o nascimento de Jesus, de dúvidas e achaques que os judeus virão a lançar sobre Maria, a Pura, a Imaculada! Ainda "Purificou- te", que está no versículo corânico, refere-se à não-menstruação de Maria, que jamais menstruou. Passado algum tempo, a mãe de Maria veio de Nazaré a Jerusalém. Ao regressar, levou a filha para passar alguns dias com ela. Em Nazaré, pediu Maria, em casamento, o José, filho de Jacó, um parente dela, e descendente de Davi. Maria ficou triste com o noivado, pois sempre ouvira no Templo de Jerusalém, que o Messias nasceria de uma virgem da genealogia de Davi, e sonhava ser - como sonhavam as virgens de Israel - ela a mãe do Messias.
O noivado de Maria e José foi anunciado. Maria voltou a Jerusalém, enquanto José permanecia em Nazaré, trabalhando para obter o necessário, a fim de constituir o novo lar. Em Jerusalém, no Templo, Maria orava a Deus, e rezava fervorosamente. Numa certa noite, pareceu-lhe que havia alguém em seu aposento. Assustada, ela com voz baixa e trêmula:
- Há alguém aqui?
Eis que uma voz suave responde, sem que alguém fosse visto:
- Sou Enviado de Deus para você, Maria.
Maria fora eleita por Deus para uma missão fantástica.

Uma luz celestial invade o aposento de Maria, e os anjos se fazem presentes diante dela, e um sentimento indescritível mexe com seu peito, e toma conta de todo seu ser. O Alcorão assim descreve esse momento:

"E os anjos disseram: Ó Maria, Deus anuncia a ti uma Palavra (verbo) d'Ele, cujo nome é o Messias, Jesus, Filho de Maria, notável neste mundo e no mundo do além, e é dos íntimos de Deus. E falará ao povo ao nascer, e quando velho será dos virtuosos. Disse (Maria): Senhor meu, como poderei ter um filho se humano algum me tocou? Disse-lhe (o anjo): Deus cria o que deseja, e quando Ele decide algo, simplesmente diz-lhe: SÊ! E Será." Alcorão 3:45,46,47

miércoles, 12 de octubre de 2011

Os irmãos de Jesus

> Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele.(Mc 6,3)

Marcos chama Jesus “uiós Marias”, isto é, “filho de Maria”, ou, “o filho de Maria”, como que querendo mostrar que ele era filho único, e não “um filho de Maria”, ou, “um dos filhos de Maria”.


Afirmar que Jesus teve irmãos apenas mostra uma falta de conhecimento histórico, cultural e lingüístico a respeito dos povos daquela época e uma ignorância da própria Bíblia que muitos dizem seguir.
“Estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão aí fora a tua mãe e teus irmãos que querem ver-te”(Mt 12,46,47).
“Disseram-lhe, então, seus irmãos: retira-te daqui e vai para Judéia para que também teus discípulos vejam as obras que fazes”(Jô 7,3).

Originariamente o Novo Testamento foi escrito em rolos de pergaminhos, nos idiomas grego, hebraico e aramaico, que eram lidos e copiados nas Comunidades Cristãs. Acontece que o hebraico e o aramaico eram idiomas muito pobres, com poucos vocábulos, uma única palavra era utilizada para designar diversas realidades, sem que as palavras fossem sinônimas entre si.

Por exemplo, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam fielmente o nosso “primo” ou “prima”. Estes idiomas se servem da palavra hebraica “áh”, e da palavra aramaica “aha”, que são encontradas na Bíblia e empregadas para designar primos, sobrinhos e irmãos ou irmãs do mesmo pai, e (nunca da mesma mãe).

Outro fato que deve ser realçado, é que os primeiros tradutores do aramaico e do hebraico para o idioma grego e mesmo o texto original em grego, abordam os parentes de Jesus de acordo com o pensamento dos escritores inspirados, ou seja, num sentido mais amplo, sem se preocuparem com o parentesco humano, denominando todos, (como é usual ainda hoje em algumas denominações protestantes e evangélicas) “irmãos do Senhor”.


OS FILHOS DE BILA E DE ZILPA ERAM
IRMÃOS SOMENTE POR PARTE DE PAI.

“Estas são as gerações de Jacó. José, aos dezessete anos de idade, estava com seus irmãos apascentando os rebanhos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia a seu pai más notícias a respeito deles. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente” (Gn 37 1,4).


Também para designar sobrinhos: lê-se no Gênesis que Tera era pai de Abrão e de Harão, e que Harão gerou Lot, logo, Lot era sobrinho de Abrão.
Agora vejamos as citações bíblicas: “Estas são as gerações de Tera: Tera gerou a Abrão, a Naor e a Harão; e Harão gerou a Lot”. Outra citação bíblica mais adiante Abrão chama Lot de irmão: “Disse, pois, Abrão a Lót: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos”(Gn 13,8).


LOT ERA SOBRINHO DE ARÃO,
MAS É CHAMADO DE IRMÃO.

Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;”(Lc 6,15).
Quanto a José, Mateus diz que é irmão de Tiago: “entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu”

Veja: Se Maria é mãe de Tiago e Tiago é filho de Alfeu, então esta Maria citada é Maria Cleófas (esposa de Alfeu) e não a Virgem Maria, conforme se lê em João: “Estavam em pé, junto à cruz de Jesus, sua mãe, e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena” (Jô 19,25).

Concluindo: Simão, irmão dos três outros, Tiago, José e Judas, são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe; os supostos irmãos de Jesus são filhos de Maria Cleófas e Alfeu.

E, mais: Porque os Evangelhos nunca chamam “irmãos de Jesus” de filhos de Maria, ou filhos de José, ou do Carpinteiro?

Se Maria tivesse tido outros filhos não teria ficado aos cuidados de João Evangelista, que não era da família, e sim com o irmão mais velho segundo ordenava a Lei de Moisés.

OBSERVE-SE AINDA
São Jerônimo ao traduzir a Bíblia em grego, assim como os originais em hebraico e aramaico, para o latim na famosa Vulgata, ele procurou ser explícito e fiel ao sentimento de cada escritor nas variadas passagens dos diversos livros. Fez uma tradução sem se preocupar em amoldar as descrições da época às realidades da sua atualidade.
Preferiu colocar os escritos, inclusive aqueles que tratam dos parentes de Jesus, com o mesmo sabor figurado, conivente com as expressões que se encontram nos textos originais. Foi assim que traduziu para o Latim todas as palavras (áh) do aramaico, (adelfós) do grego, usando “fratres”, que significa “irmãos”.
Podem ser observadas em todas as Bíblias Sagradas escritas em Latim, nos casos que citamos (Gn 13,8) (Lc 8,19), assim como em outros semelhantes, que envolvem os parentes de Jesus. Este fato serve para confirmar, que o “fratres” de São Jerônimo, significa exatamente “Irmãos no Senhor”, embora aquelas pessoas eram na realidade, parentes do Senhor.
Por esta razão, as Bíblias Sagradas em português continuam fiéis à tradição, ou seja, trazem também a expressão “Irmãos do Senhor”, quando se referem aos parentes de Jesus.

Ler carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 1,19).


MUITOS NÃO QUEREM FAZER ISSO, MAS SE VOCÊ TIVER DIFICULDADE EM ENTENDER PEÇA AJUDA AO ESPÍRITO SANTO E LEIA DE NOVO.

Por imparcialidade, citações em itálico foram retiradas de um exemplar não católico (sem imprimatur), tradução de João Ferreira de Almeida, da Imprensa Bíblica Brasileira.

...
Agora uma pequena pergunta aos protestantes: Por que nunca os evangelhos chamam os "irmãos de Jesus" de "filhos de Maria" ou "de José", como fazem em relação a Nosso Senhor?
E como durante toda a vida da Sagrada Família, os números de seus membros são três? A fuga pra o Egito, a perda e o reencontro no templo, etc.

Vejamos agora se os primeiros cristãos compartilham dos pensamentos levantados pelos protestantes.

Tiago Menor que realizou o esquema da liturgia da Santa Missa escreveu: "Prestemos homenagem, principalmente, à Nossa Senhora, à Santíssima Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria..." (S. jacob in Liturgia sua).

Marcos na liturgia que deixou às igrejas do Egito serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobre tudo, da Santíssima, intermerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".