miércoles, 12 de octubre de 2011

Mãe da Igreja


Depois da Ascensão de Jesus, Maria permaneceu junto aos Apóstolos em oração, esperando com eles a vinda do Espírito Santo Paráclito, que daria início à Igreja de Cristo. Por haver experimentado plenamente o poder de Deus Trino, Maria certamente esteve encorajando os discípulos de seu Filho e ensinando-os sua fé, sua confiança inabaláveis em Deus.
Por ser mãe de Cristo, cabeça da Igreja, que é o seu Corpo Místico, Maria é também Mãe da Igreja. Durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI em 21/11/64, solenemente declarou que “Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores”.

Em 30/06/68, no Credo do povo de Deus, ele repetiu essa verdade com mais veemência: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

Paulo VI no discurso de 21/11/64 afirmou que “O conhecimento da verdadeira doutrina católica sobre a Bem-aventurada Virgem Maria continuará sempre uma chave para a compreensão exata do mistério de Cristo e da Igreja”.
Conhecer Maria é conhecer Jesus e a Igreja, pois Maria peça chave, indispensável, no Plano de Deus para a redenção da humanidade. “Na plenitude dos tempos, Deus mandou seu filho, nascido de uma mulher,... para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gal 4,4)
Ou, como diz o Símbolo Niceno-Constantinopolitano, falando de Jesus: “O qual, por amor de nós homens e para nossa salvação desceu dos céus e se encarnou pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria”.

Desde o final do século dois, os cristãos do Egito e do norte da África, onde havia mais de 400 comunidades cristãs, já a invocavam como Mãe de Deus, na oração à Maria, que talvez seja a mais antiga que a Igreja conheça:

“Debaixo de vossa proteção, nos refugiamos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa bendita”

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