jueves, 13 de octubre de 2011

E o nosso sim?


Porque dissemos sim?
Ao recebermos o batismo dizemos o primeiro sim, pela boca de nossos pais e de nossos padrinhos e do ministro. Dizer sim é assumir um compromisso. Os pais, os padrinhos e o ministro estão nesta situação, dizendo sim e assumindo um compromisso pela criança. Que compromisso é este? Dizemos sim a cada sacramento. E para cada sacramento que vamos receber, temos que trazer nossa alma rotulada pelo sacramento anterior, grifada e evidenciada pelos compromissos assumidos, renovada de maneira visível por todos os sins que dissemos. Testificada pelos testemunhos que damos no dia a dia com nossa postura facilmente identificável de ungidos. O sim está muito além de uma sílaba cadenciada. Quando for pronunciar um sim, pense, reflita, faça o interlocutor esperar se preciso, trema os lábios se estiver nervoso, invoque o Espírito Santo, se acalme, e se o disser, faça-o com toda a sua alma. Um sim deve ser para sempre.
O sim é o paradigma da obediência.
Só pode ser conjugado com os sufixos da consonância. Temos que ser o reflexo de nossos sins.
Se o sim é resposta ao entendimento, à concordância, à obediência, e a humildade, porque como leigos não mostramos postura coerente com nossos compromissos?
Porque, muitos dos novos discípulos, novos pastores, e leigos andam por estas terras, carregando na mão direita uma bíblia, e na esquerda um pedestal ou um banquinho para subir?
O que está acontecendo com o sim? Porque as ovelhas se desgarram e ninguém vai atrás? Porque nos espalhamos, em vez de procurarmos a unicidade.

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